A triste geração que se estressa e se frustra por tudo.

“Me deixa!". "Estou estressado!”. "Quero ficar sozinho!". Essas são algumas das expressões que escutamos de uma geração que se estressa e se frustra por tudo. Que se considera eternamente infeliz. Que não pode receber um não, que precisa ter tudo fácil, sem obstáculos. Sem conquistas.  
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Mas o que buscam esses jovens? O que lhes prometeram? Quem prometeu? Por qual motivo acham que podem ter o que quiser, no lugar que quiser e fazer o que bem entender? Quem disse que se cursar a faculdade X vai se realizar, que se estudar na escola Y vai passar direto e depois é só correr para o abraço?
Inúmeros jovens vão aos consultórios com demandas frágeis e de muito sofrimento. Muito mesmo! Sensação de não pertencimento, de estar perdido, de não saber o que quer da vida, nem saber se quer alguma coisa. Seres de poucos adjetivos. Geração do mundo contemporâneo.
Podem até achar que o show das três bandas prediletas foi TOP! Que a viagem à Disney foi LEGAL. O aniversário no buffet foi NORMAL. O casamento da melhor amiga foi CHATO. Ou seja, para algumas coisas até possuem uma opinião, definem um sentimento. Entretanto, não sabem identificar o que lhes falta. Choram pelo golfinho ferido, mas não tiram seu prato da mesa do shopping.
Colaborar em casa é “favor”. Arcar com despesas, nem pensar! Participar de tarefas, seja para fazer compras no supermercado, alimentar os pets, ir ao banco, cartório, farmácia, comprar o pão… tudo é postergado, é exaustivo, é chato.
Geração das polpas de frutas, que não descasca uma laranja, não chupa o caroço da manga, não suja as mãos. Vive de sonhos áureos, mas não quer pisar no chão quente para alcançá-los.
Começar a trabalhar sem muito ganhar? Nem pensar? Quem marca suas consultas, médicos, dentistas? Adivinhe...
Não visitam avós, não saem de seus quartos e vivem no mundo irreal do Instagram, do YouTube, do Facebook e do Twitter. Essa é uma geração que aponta defeitos com comentários maldosos nas redes sociais, que não preocupa com as consequências. Não elogia. Acredita que todos exigem muito. Não oferece seus préstimos. Reclama do mínimo obstáculo. Culpa os pais por “forçarem a barra”.
Na escola, soluciona problemas matemáticos em turmas avançadas e não consegue resolver problemas reais como tirar a segunda via de boletos, ir à repartição pública e lidar com burocracias…
É uma geração que quer respostas rápidas e fáceis, Fica aborrecida sempre, mesmo quando essa resposta vem. Entedia-se. Troca de escola, de curso, de emprego, de parceiros e de amigos. Nada e nem ninguém a compreende. Nada a preenche.
Esses jovens culpam o sistema, a família, o amigo difícil, o porteiro chato, a coordenadora do curso, a lei, o chefe que exige. Reclamam do almoço, de não ter roupa pra sair, de não ter dinheiro. Passam o dia no ar-condicionado, consumindo o salário dos pais.
Andam de carro, uber, táxi… Não lavam suas cuecas, nem suas calcinhas. Não buscam conhecimento. Nem espiritualidade.
Não se encantam com decorações natalinas, nem com um ipê florido no meio da avenida. Reivindicam direitos de expressão e não oferecem nada em troca. Nenhuma atitude.
Consideram-se vítimas dos pais. Julgam tudo e todos. São juízes duros! Impiedosos! Condenam. Choram pelo cachorro maltratado e desejam que o homem seja esquartejado. Compaixão duvidosa... Amorosidade mínima.
“Preciso disso! Tem que ser aquilo!” E haja insatisfação! Infelicidade. Descontentamento. Adoecimento. Depressão. Suicídio…


Geração estragada. Inconformada. Presa em suas desculpas. Acomodada em suas gaiolas de ouro. Que quase morre diante de um não. 
Inertes, não assume a responsabilidade de viver, de se mexer, de traçar seu caminho, de enfrentar o que está fora da caverna de Platão.
Posta sorrisos, praias paradisíacas, mas não se banha no mar curador. Limpa o lixo na praia com os amigos e não arruma a própria cama. Em casa, estampa tristeza, sofrimento e dor… A dor de ter que crescer sem fazer por onde merecer.
E os pais ou responsáveis, como ficam? Precisam ficar de olho, pois podem perder os seus jovens num piscar de olhos... Perder para sempre, sabe?
Pais, diquem atentos aos comportamentos de seus filhos e busquem educá-los para serem humanos de garra, determinação, de lutas e conquistas.

 Adaptado de Seu Amigo Guru por Liliane Vieira

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