Selton Melo escreve um emocionante poema ao amigo Caio Junqueira, que morreu no dia 23

O ator Selton Melo conheceu o também ator Caio Junqueira ainda na infância e se tornaram amigos. No dia 25, em sua conta no Instagram, Selton externou toda a sua dor diante da morte traumática do amigo, ocorrida às 5h15 da última quarta-feira (23), em consequência de ferimentos de um grave acidente de carro.




Em meio às lembranças e já visitado pela saudade, Selton conseguiu trazer-nos importantes reflexões sobre a essência da vida. Dentre elas, questionar a importância do encontro, bem como colocar em xeque a essencialidade das telas:
“Janelas no lugar de telas.
Eu quero janelas.

Cada vez mais.”





Caio para sempre Querido do peito até não mais poder. Não cabe aqui tudo que ele significa. Aliás, aqui cabe quase nada. A vida é curta, ela voa. Nunca mais a risada única dele. Seu alto astral, sua educação, sua energia. Nunca mais ouvir Led Zeppelin sem lembrar do amigo amado. Amigos desde a infância, atores mirins, ele e Jonas, como Danton e eu. Muita história, muitas e muitas, muitas aventuras ao lado desse cara diferenciado. É isso. Tempos de telas e telinhas. Algoritmos. O que fica disso: Viver. De fato. Mais E Mais E Mais Janelas no lugar de telas. Eu quero janelas. Cada vez mais. E mais e mais e mais. Encontrar quem é do peito. De verdade. As lembranças ficam. Pra sempre. Inacreditável e doloroso demais saber que esse camarada doce, do bem, não mais estará. Nesse espaço terreno. Mas estará e MUITO dentro. Dentro de mim. E de quem o amava. De quem teve a sorte rara de poder ser seu amigo. Eu amava esse meu amigo irmão Caio Junqueira. Agora ele segue em mim. Sempre Sempre Sempre Eu sou Caio em um trabalho nesse momento e isso ganhou um significado transcendental. Você segue aqui, Caio. Do lado de dentro. Eu te amo. Para sempre.
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Leia a mensagem completa:

“Caio para sempre
Querido do peito até não mais poder.
Não cabe aqui tudo que ele significa.
Aliás, aqui cabe quase nada.
A vida é curta, ela voa.
Nunca mais a risada única dele.
Seu alto astral, sua educação, sua energia.
Nunca mais ouvir Led Zeppelin sem lembrar do amigo amado.
Amigos desde a infância, atores mirins, ele e Jonas, como Danton e eu.
Muita história, muitas e muitas, muitas aventuras ao lado desse cara diferenciado.
É isso.
Tempos de telas e telinhas.
Algoritmos.
O que fica disso:
Viver.
De fato.
Mais
E
Mais
E
Mais
Janelas no lugar de telas.
Eu quero janelas.
Cada vez mais.
E mais e mais e mais.
Encontrar quem é do peito.
De verdade.
As lembranças ficam.
Pra sempre.
Inacreditável e doloroso demais saber que esse camarada doce, do bem, não mais estará.
Nesse espaço terreno.
Mas estará e MUITO dentro.
Dentro de mim.
E de quem o amava.
De quem teve a sorte rara de poder ser seu amigo.
Eu amava esse meu amigo irmão Caio Junqueira.
Agora ele segue em mim.
Sempre
Sempre
Sempre
Eu sou Caio em um trabalho nesse momento e isso ganhou um significado transcendental.
Você segue aqui, Caio.
Do lado de dentro.
Eu te amo.
Para sempre”.



Fonte: Revista Pazes

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