Ciclos, fins, recomeços. E a vida segue, renova e surpreende…
Lá se vai o ano com seus 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 48 segundos aproximadamente. Uma volta da terra inteira ao redor do sol, equações, fusos e vida.
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Para a maioria de nós é realmente um fechamento de ciclo como acontece com a terra. Para outros o primeiro dia do ano seguinte é apenas mais um dia. Mesmo que tenhamos sentido ou não cruzar a linha do tempo, existe certa renovação.
Existe uma listinha de desejos anotados, umas metas a se cumprir. Existe pelo menos um pensamento de fazer algo novo ou então, de modo diferente. E tem gente que gostaria muito de voltar a algum ciclo que precisou se fechar.
É interessante que tem coisas que não aconteceram, não se manifestaram, e nem fomos atrás. Outras, deixamos pelo caminho e depois ali, numa curva resolveu nos reencontrar.
A gente costuma se inquietar com ciclos que demoram a ter um ponto final, ou então, ter que dizer adeus sem saber muito bem por quê. Finais de lavar a alma, ou sequências que apenas complementam o que vínhamos vivendo.
Bom é quando a vida dá um jeitinho de encerrar nos trazendo surpresas. Uma fase melhor da que estávamos experimentando, como num jogo quando a gente passa à frente. Bom seria usar um marcador de tempo para as atividades, para as tarefas e os desafios e saber a hora de encerrar. Mas não é bem assim. Existe o bendito tempo para determinar as coisas. Se bem que a nossa ajudinha é bem-vinda.
Estas vidas transitórias dentro de uma mesma vida. Estes adeuses, estas eternas buscas e estes eternos desejos de ponto final para tantas coisas.
Há muita gente vivendo ciclos que parecem sem fim. Não conseguem enxergar além, porque parece não existir.
Há ciclos longos e tão passageiros. Ciclos curtos demais que a vontade de dominar o tempo chega a ser incontrolável.
Há quem acredite na “Teoria dos setênios” que é a observação dos ritmos da natureza no sentido da vida, na qual todos nós estamos imersos. Ela divide a vida em fases de sete anos. Talvez seja assim, mas com ciclos menores de outras situações menores.
Enfim, mesmo que o primeiro de janeiro chegue tão igual ou parecido com seus outros dias que o antecederam, a gente sente uma vontade de receber da vida, do Universo a notícia através de fatos que as coisas estão se renovando. E a gente espera…
Nos começos, recomeços e fins o mais importante é percebermos que não estamos sós e nos permitirmos reconhecer as transições, as possibilidades, as novas escolhas e o Universo agindo através de nós e por nós.
Fonte: O Segredo
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